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Homeopatia

Homeopatia é uma palavra de origem grega que significa Doença ou Sofrimento Semelhante.

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História da Homeopatia


Homeopatia é uma palavra de origem grega que significa Doença ou Sofrimento Semelhante.

Foi criada e desenvolvida pelo médico Christian Friedrich Samuel Hahnemann, natural de Meissen, na Alemanha, nascido em 10 de abril de 1755. Faleceu em Paris, a 2 de julho de 1843.

Hahnemann formou-se em medicina aos 24 anos na Universidade de Leipzig, na Alemanha, onde iniciou sua carreira como médico. Durante sua prática, Hahnemann foi se desiludindo com a medicina da época, tão agressiva e perigosa que muitas vezes os pacientes morriam em decorrência do tratamento; percebia que não havia um princípio lógico na administração dos remédios.

Após 10 anos de exercício da profissão, em 1789, deixou de clinicar e passou a dedicar-se somente à tradução de livros. Certo dia um de seus filhos ficou gravemente enfermo, surgindo, então, na mente de Hahnemann a idéia e a convicção de que deveria existir uma terapêutica eficaz e lógica, passando a buscar ardorosamente essa verdade.

Em 1790, ao traduzir um livro de Willian Cullen, chamou-lhe a atenção a descrição dos quadros de intoxicação por quinino (que na época já era indicado para o tratamento da malária) e sua notável semelhança com o quadro clínico da doença conhecida como febre dos pântanos – a malária.

Percebeu, assim, o PRINCÍPIO DA SEMELHANÇA que, posteriormente deveria originar toda a base do tratamento homeopático. A partir dessa constatação, passou a fazer experimentações com China officinalis (quinino) em si mesmo e em outras pessoas, verificando o aparecimento de acessos de febre intermitente tal como previra, isto é, semelhantes àqueles verificados na malária. Esse fato o impressionou muito e pôs-se a imaginar se o mesmo não aconteceria com outras substâncias; a partir desse momento passou a experimentá-las em si mesmo, em seus filhos, esposa e amigos, anotando cuidadosamente todos os sintomas que apareciam após a ingestão de cada uma delas.

Entretanto, é nos primórdios da medicina, exatamente nos escritos de Hipócrates (460 - 377 a.C.), médico grego considerado o "Pai da Medicina", que encontramos essa verdade terapêutica. Hipócrates enunciou 2 princípios pelos quais pode-se obter uma cura: o princípio da semelhança - SIMILIA SIMILIBUS CURENTUR (os semelhantes se curam pelos semelhantes) - e o princípio dos contrários - CONTRARIA CONTRARIUS CURENTUR (os contrários se curam pelos contrários).

Este último princípio foi adotado pelo médico grego Claudius Galeno (131 – 201 d.C.) e por toda medicina ocidental praticada a partir dele, chegando até os nossos dias, na qual os tratamentos são feitos principalmente à base de antis: anti-inflamatório, antipirético, antibiótico, antiespasmódico, etc.

Com sua descoberta, Hahnemann voltou a clinicar e continuou a experimentar um número cada vez maior de substâncias. Após 6 anos de intenso trabalho e observação clínica rigorosa, em 1796, publicou seu primeiro artigo sobre o assunto e, em 1810, publicou a 1ª Edição de seu livro mais importante: "O ORGANON DA ARTE DE CURAR".

Ao longo de seus estudos, Hahnemann concluiu que a enfermidade de cada paciente é uma entidade única que, durante sua evolução e em decorrência de tratamentos sucessivos, pode modificar-se e apresentar-se com diversas facetas, e que cada sintoma ou doença, na verdade, são "pedaços" dessa única enfermidade crônica.

Durante os primeiros tempos, Hahnemann trabalhou sozinho, mas em 1812 rodeou-se de um grupo de discípulos que foram aprendendo sua doutrina e o ajudaram nas experimentações e na difusão de suas idéias, espalhando-se pela na Alemanha, Áustria, Hungria, Itália, Inglaterra, França, Estados Unidos, Brasil e muitos outros. A seguir, a Homeopatia foi sendo difundida pelo mundo todo, chegando até a países do oriente - na Índia é a medicina oficial.

Exposto a constantes hostilidades, em decorrência de seu sucesso, por parte de muitos médicos e farmacêuticos da época, perseguido onde quer que fosse, em 1835 deixou definitivamente a Alemanha e mudou-se para Paris onde morreu aos 88 anos de idade.

O que é Homeopatia?

A Homeopatia é uma especialidade médica reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina e pela Associação Médica Brasileira e, a partir desse reconhecimento em 1980, deixou de ser uma considerada uma terapia alternativa, para se tornar, como em outros países, uma forma terapêutica oficial, tal como é a Alopatia.

Em 1996, completou 200 anos de existência e é rigorosamente uma ciência médica, uma revolução na medicina convencional, uma revolução na arte de curar. Entretanto, apesar de tantos anos, grande parte das pessoas ainda confunde Homeopatia com tratamento com ervas ou é associada, por desconhecimento, a curandeirismo ou charlatanismo.

No estágio atual de desenvolvimento científico e tecnológico da humanidade, quando a ciência penetra e desvenda segredos tanto na intimidade do átomo como dos confins do nosso Universo conhecido, quando ENERGIA é a palavra mais usada nos meios científicos, a Homeopatia se impõe como uma terapêutica energética por excelência, uma terapêutica em que fica total e completamente demonstrada a maravilhosa ação da ENERGIA sobre os seres vivos e a natureza.

A Homeopatia baseia-se em leis naturais fixas e imutáveis de tratamento e cura, mantendo os mesmos princípios desde que foi criada. Por outro lado, a medicina oficial, muda seus conceitos e condutas terapêuticas em nome de uma evolução científica, com descoberta e administração de drogas sempre novas, mas que muitas vezes são abandonadas porque são constatados graves efeitos colaterais, mais prejudiciais do que a própria doença, ou porque depois de algum tempo de uso mostram-se pouco eficazes.

Convém ressaltarmos o fato de que podemos tratar pela Homeopatia, além dos seres humanos, os demais seres vivos, animais e vegetais, pois os medicamentos homeopáticos atuam reequilibrando a Energia Vital dos seres vivos, ou seja, a energia responsável pela manutenção da vida e da harmonia das funções fisiológicas do organismo. O fato de podermos tratar animais e plantas com medicamentos homeopáticos, invalida a idéia que muitos fazem, principalmente os que criticam esta ciência sem tê-la estudado, que o medicamento homeopático age por efeito psicológico.

A Doutrina Homeopática entende o Homem como um ser composto de corpo físico, mente e espírito, sob a influência de circunstâncias sociais, culturais, políticas, econômicas, emocionais e ambientais. Para os homeopatas não importa a doença e sim o doente, com todos os sintomas que o individualizam como um ser único. Embora o diagnóstico clínico da doença ou doenças que o paciente apresenta seja muito importante, e fundamental para avaliarmos a extensão do comprometimento orgânico, a evolução e o prognóstico do paciente, as doenças são encaradas não como inimigos que devam ser combatidos com armas específicas, mas sim como situações de desequilíbrio do paciente e que devem ser tratadas com um medicamento personalizado.

Cada indivíduo doente possui características próprias que se assemelham aos sintomas que uma determinada substância provoca quando experimentada no homem são, como veremos em outra oportunidade. Assim, cada indivíduo tem seu medicamento próprio, de fundo ou constitucional, que servirá para tratar suas queixas físicas, mentais e emocionais, ou melhor dizendo, a desarmonia de seu organismo e que representa o desequilíbrio de sua Energia Vital.

O que não é Homeopatia

A Homeopatia é uma opção terapêutica que tem um embasamento filosófico e um corpo de conhecimentos e experiências, acumulados ao longo de dois séculos, que permitem o acompanhamento da evolução dos pacientes com parâmetros precisos de cura.

Não se deve confundir Homeopatia com as várias formas de Medicina Alternativa existentes, algumas muito em moda, usadas indiscriminadamente por pacientes e prescritas por leigos, sem a devida compreensão, em alguns casos, de seus princípios terapêuticos e indicações.

Por outro lado, a Homeopatia foi reconhecida como Especialidade Médica em 1979 pela Associação Médica Brasileira e, em 1980, pelo Conselho Federal de Medicina, deixando assim de ser considerada uma Medicina Alternativa para se tornar Oficial.

O médico, após concluir a Faculdade de Medicina, se quiser adquirir formação homeopática, deve matricular-se num dos Cursos de Pós-Graduação, reconhecidos pelo MEC - Ministério da Educação e Cultura e pela AMHB - Associação Médica Homeopática Brasileira, filiada à AMB - Associação Médica Brasileira, que se realizam regularmente em várias cidades do País, com duração de 3 anos.

Portanto, não é Homeopatia, sem entrar no mérito de sua validade:

Antroposofia – termo criado por Rudolph Steiner (1868-1925) - um conjunto de conhecimentos de Medicina, Pedagogia, Agricultura Biodinâmica, Arquitetura, Euritmia e Terapia Artística.

Terapia Floral - criada pelo médico inglês Edward Bach, sendo usada para tratar os estados negativos da mente. Posteriormente foram estudados outros florais: mineiros, californianos, australianos, etc.

Fitoterapia - tratamento com plantas e ervas, chás, etc.

Naturopatia – tratamento baseado em dietas alimentares, exercícios físicos, massagens e medicamentos fitoterápicos.

Cromoterapia - aplicação terapêutica das cores do espectro solar que restabelecem o equilíbrio e harmonia, visando acalmar, sustentar, curar, restaurar e criar energia.

Medicina Ortomolecular - terapêutica complementar ou de reposição baseada na idéia de que existem estados psico-emocionais e físicos associados à falta ou deficiência de determinados metais e vitaminas.

Homotoxicologia - uso de medicamentos diluídos em várias dinamizações diferentes, associados sob a forma de complexos.

Iridologia – método diagnóstico e de acompanhamento da evolução do paciente, e que pode ser utilizado como auxiliar em qualquer forma de tratamento.

O Medicamento Homeopático

Os Medicamentos Homeopáticos são preparados a partir de substâncias naturais provenientes dos três reinos Animal, Vegetal e Mineral - e não apenas de plantas como muitos acreditam.

No seu preparo são usadas tanto substâncias que possuem ação tóxica, quando usadas em quantidades ponderais (Ex.: arsênico, mercúrio, venenos vegetais e animais, etc.), como substâncias consideradas inertes ou não tóxicas, quando usadas em quantidades ponderais (Ex.: sílica, carbonato de cálcio, plantas não tóxicas, etc.).

Como vimos nos artigos anteriores, o que usamos, na verdade, é o poder curativo dessas substâncias, despertado pela sua diluição e agitação consecutivas. Os efeitos adversos que, eventualmente, podem surgir após a administração de medicamentos homeopáticos, são conseqüentes de seu uso inadequado: não existem efeitos colaterais. Qualquer substância da natureza, portanto, pode ser usada como medicamento, desde que se conheça sua potencialidade curativa através da Experimentação no Homem São.

Como é despertado o PODER CURATIVO das substâncias?

Através de um processo de diluições e dinamizações sucessivas, a força curativa das substâncias é armazenada nas moléculas de água e álcool da solução utilizada para o preparo dos medicamentos. Por esse motivo usamos a terminologia de Potência para designar as diluições.

O efeito dos medicamentos homeopáticos é percebido apenas nos seres vivos, não podendo ser apreciado por aparelhos ou por reações químicas, dificultando seu estudo pelos métodos utilizados atualmente pela ciência oficial. A informação do medicamento é passada de forma quase que instantânea para os líquidos do corpo no momento de sua tomada, ao contrário do se pensa, ou seja, que a ação do medicamento homeopático é lenta.

As alterações que se processam no corpo físico após a ingestão do medicamento é que podem ser lentas, pois são adaptações da massa corpórea ao novo padrão energético estabelecido sobre a Energia Vital.

Para preparar um medicamento homeopático, no caso dos medicamentos de origem vegetal, a planta toda, ou partes dela (raiz, folhas ou flores), é colocada em álcool por alguns dias, para um processo de maceração; em seguida essa preparação é filtrada dando origem ao que chamamos de Tintura-Mãe. O mesmo processo pode ser utilizado para algumas substâncias de origem animal. No caso das substâncias de origem mineral ou quando são substâncias insolúveis em água e álcool, a solubilização é feita por trituração em lactose (açúcar de leite), para em seguida serem diluídas em água e álcool, originando a Solução-Mãe.

A preparação em si é muito simples, mas extremamente trabalhosa e exige muitos cuidados. É necessário usar um frasco separado para cada diluição e, após cada diluição, o medicamento é agitado por cem vezes. O processo de agitação chama-se sucussão, uma agitação vertical forte e vigorosa contra um anteparo de consistência firme. Esse processo de diluições e sucussões sucessivas, quando realizado manualmente é chamado de Método Hahnemaniano. Existem outros métodos menos precisos de preparo de medicamentos, como o Método Korsakov que utiliza um único frasco para todas as diluições e dinamizações, e o Método de Fluxo Contínuo, onde o medicamento é preparado por um aparelho que faz a diluição e a agitação ao mesmo tempo . Este último também é usado para o preparo de altas e altíssimas diluições, geralmente acima de 1000.

Temos 3 escalas diferentes de diluição: a Centesimal Hahnemaniana (CH), a Decimal (D ou X) e a Cinquenta Milesimal (LM ou L). Quando a diluição centesimal é realizada pelo aparelho de fluxo contínuo, usa-se a(s) letra(s) C ou FC (Por ex.: C 10.000 ou 10.000 FC).

A partir da Tintura-Mãe (TM) ou da Solução-Mãe (SM), começa-se o preparo do medicamento: toma-se 1ml da TM ou da SM e dilui-se em 99ml de uma solução de água e álcool; procede-se às 100 sucussões e obtemos a CH1; em seguida, toma-se 1ml da solução CH1 e dilui-se em 99ml de água e álcool, mais 100 sucussões e obtemos a CH2. E assim por diante. Procede-se da mesma forma para o preparo das diluições decimais, mas com a diluição de 1:10. Na escala Cinquenta Milesimal a diluição é feita na base de 1:50.000. A partir da Potência CH12 nada mais resta da substância original, mas sua marca fica impressa na solução alcoólica.

Os medicamentos homeopáticos são designados pelos nomes latinos das substâncias que lhes dão origem. Essa nomenclatura é usada em todo mundo. Por ex. : Calcarea ostrearum (pó de casca de ostra), Lachesis muta (veneno da cobra surucucu), Lycopodium clavatum (planta inerte), Aurum metallicum (o metal ouro), etc.

Cuidados com o Medicamento Homeopático

Os medicamentos homeopáticos devem ser conservados ao abrigo do calor, umidade, energia eletro-magnética de qualquer natureza emitidas por aparelhos eletro-domésticos, radiações, odores fortes. Por esse motivo, os medicamentos não devem ser guardados junto com medicamentos alopáticos, principalmente os que contenham cânfora (a cânfora pode inativar o medicamento) em sua composição, nem devem ser colocados na frente da televisão, nem guardados em bolsas com perfume ou cigarros, ou deixados nos carros.

Apresentação dos Medicamentos Homeopáticos

Os medicamentos homeopáticos geralmente são apresentados em glóbulos ou comprimidos, em líquido ou gotas, ou em tabletes, mas também podem ser prescritos em pó (papéis), sob a forma de pomadas ou cremes, e até mesmo sob a forma injetável. Podem ser preparados em dose única ou em frascos para doses repetidas.

Os glóbulos e os comprimidos devem ser dissolvidos na boca como bala; devem ser passados do frasco para a tampa e desta diretamente para a boca, sem contato com as mãos. Nas preparações líquidas, as gotas podem ser pingadas diretamente na língua ou podem ser diluídas em um pouco de água filtrada. As preparações em água do tipo XX/30 (chamadas poções) devem ser usadas no prazo máximo de 48 horas. As preparações em forma de papéis também devem ser diluídas em um pouco de água filtrada.

A dose, a quantidade, o intervalo entre as doses e a potência do medicamento prescrito, independem da idade, sexo, peso corpóreo, etc., e sua definição é de competência médica.

Recomenda-se que, sempre que possível, o paciente não ingira alimentos ou qualquer substância com gosto ou cheiro muito fortes por um intervalo de 15 a 30 minutos, antes e após cada dose de medicamento.